sábado, 31 de dezembro de 2011

JOCICA 6 – JOVEM CIENTISTA CAPIXABA,- AGRACIADOS



JOCICA 6 – JOVEM CIENTISTA CAPIXABA, em parceria com a UFES Universidade Federal do Espírito Santo, através do CT – Centro Tecnológico/Departamento de Engenharia Elétrica e SEDU, através da Gerência de Projeto Prioritário / Plano Estratégico Nova Escola e IFES – Vitória, julgou os trabalhos expostos na

8ª SEMANA ESTADUAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Evento realizado pela SECT – Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia dias  17 a 21/10/11 – no  Centro de Convenções de Vitória

                      AGRACIADOS
      COMUNICADO

Dado a problemas administrativos no Depto. de Engenharia Elétrica da UFES,  a emissão dos certificados de participação  no JOCICA 6 – JOVEM CIENTISTA CAPIXABA, por ocasião da 8ª Semana Estadual de C&T, informamos que seu trabalho foi julgado como DESTAQUE  e as escola, professores-orientadores e alunos receberão em breve os certificados.

Quando estiverem prontos, esses certificados serão entregues na SEDU para serem encaminhados para as respectivas escolas, para distribuição dos certificados para os agraciados.

Atenciosamente,
Theodiano Bastos
Presidente do CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação
 

Escola Profa. Filomena Quitiba – Piúma
Trabalho: Ecobike
Professores-orientadores:
Nelson Welerson e Chirlei Soyer
Alunos:
Joan Rosa dos Santo – Paulo Acioli do Carmo Carneiro –
Rodrigo de Souza Carneiro e Matheus Loppo Cardoso

Escola Armando Barbosa Quitiba - Sooretana
Trabalho: Casa Sustentável
Professores – orientadores:
Samuel Nogueira de Almeida
Paula Rosa Quimarães
Alunos:
Cleberson de Souza Goltanc – Luis Eduardo F. Peruch
- Samilly Cervix – Henrique Gomes de Oliveira

Escola Victório Bravin – Araguaia - Marechal Floriano
Trabalho: Erosão: Uma simples solução
Professores – orientadores: Dalva de Oliveira Ferraz e Ivan Gerarhdt
Alunos: Brenda Soares Bernardes – Vanessa Ferreira Broedel e Joyce Barcellos

Escola Profa. Filomena Quitiba – Piúma
Trabalho: Soluções econômicas e sustentáveis na construção civil
Professores – orientadores: Nelson Welerson e Chirlei de F. R. Soyer
Alunos: Carlos Kueyti – Rafael Miranda – Rafael Damascena – Thamiris Monteiro – Wallace Baiense e Yuri Mendonça

Escola Filomena Quitiba – Piúma
Trabalho: Hidrólise
Professor – orientadores:  Nelson Welerson e Chirlei de F. R. Soyer
Alunos: Sara Sabadini Lorencimi – Darci Sabatini Lorencimi e Yan Soares de Araújo

Escola Filomena Quitiba – Piúma
Trabalho: Lava-jato inteligente, uma alternativa sustentável
Professores – orientadores: Nelson Welerson e Chirlei de F. R. Soyer
Alunos: Luiz Guilherme dos Santos Lascosque – Fernanda Henrique Pereira e Jefferson Duarte de Almeida

Escola Victório Bravin – Araguaia - Marechal Floriano
Trabalho: Sistema catalisador e de reaproveitamento da água de chuva
Professores – Orientadores: Dalva de Oliveira Ferraz e Ivan Gerarhdt
Alunos: Amanda Silva Bowzadelli, Hiaga Santana eLuciana Catellan

Escola Antônio dos Santos Neves – Boa Esperança
Trabalho: Projeto Repensando a natureza: Aquecedor sustentável
Professor – orientador: Estevão Luiz de Oliveira Gonçalves
Alunos: Jéssica Nascimento Souza – Simone Alves de Jesus e Naiely Fontana Araújo


Escola Arnulpho Mattos – Vitória
Trabalho: Eco Lixeira Falante
Professores – orientadores: Denilson de Oliveira e Rogério Neves
Alunos: Alerka Plaster – Aline Borchadt, Gabriela Dias, Arleisson Endril, Jessé Moreira, João Victor, Paulo Henrique e Weverton Frederico

 CEPA – ES – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação (ongcepa-es.blogspot.com)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

60 ANOS DO CEPA BAHIA, O CEPA-MÃE

60 ANOS DO CEPA BAHIA, O CEPA-MÃE

Sessenta anos deste movimento educativo cultural – Círculo de Estudo Pensamento e Ação – é festa, feito heróico, e também musical, canção a celebrar em versos sua trajetória. De 49 a 51 vai se gestando, grupo de jovens, moços e moças, no Palácio da Sé, com Ação Católica e, de certo modo, separação, não de idéias e crenças fundamentais, mas querendo horizontes novos, filosofia, política do país e internacional, poesia de fundo social-participativo, pluralismo em todo sentido, ecumenismo alargando-se. Éramos: eu, Leão Gomes Junior, José Carlos Wanderley Guimarães, Ático Villas Boas da Mota, Carmem de Berlim e Carmem Sousa, Jorge Montalvão, um dos irmãos Medeiros desistiu. Sentido de vida e presença no Epocal, confirmando o dito de Heidegger, pois o somos do presente imediato, ao surgir das vocações e destinações, ou o tempo nos tragará. Tentativa de levar luz e sol às inteligências e corações. Criar, sempre ao transitar no mesmo tempo, Nova Geração. Também somos a geografia esculpida na história e com a história. Estávamos e estamos hoje, e no amanhã possível, em Salvador: “Formosa terra, entre o Céu e o Mar” (Cecília Meireles); “Região saturada de espiritualidade, onde a inteligência nos envolve e enche o ambiente, como o azul da atmosfera, a luz solar e a doçura de nossas virações, ninho onde cantou Castro Alves, verde ninho murmuroso de eterna poesia” (Ruy Barbosa). Regionalidade oriental-ocidental, indígena, portuguesa e negra, de todo matiz, tons. Mestiça de entretons originais. Judia, na herança de Espanha-Portugal, moura, árabe, galega, basca, desde os libaneses e palestinos, até turcos, mistura multirracial a completar-se em interrelacionalidade cada vez mais e cada vez mais larga. E a destinação, provinda de nosso agir pessoal e grupal, comunitária, de idéias, de sonhos, de realismo.

Tal visão, ou cosmovisão, levou o grupo cepiano a se locomover da Praça da Sé, de onde saiu, do Palácio Arquiepiscopal e das siglas de Ação Católica, até a Saúde.  Transposição. Depois e depois, Rosário, São Bento, Terreiro, Barbalho, Carmo, Sé (Congregação Mariana de São Luís), Canela, Vieira, Vitória, Carlos Gomes – Instituto de Música da UCSal. Também no Museu Geológico e sempre um centro aglutinador, partindo e chegando, Barbalho. Reuniões e
palestras, conferências, debates-diálogos, assim chamávamos, porque era permitido discutir e houve momentos difíceis, suplantados porém. Na Saúde, quintas e sábados; no Rosário, todas as noites, às vezes tardes; nas demais, variadamente com palestras de Rômulo Almeida, Geonísio Barroso, Wilson Lins, General Juarez Távora, Hélio Rocha e uma infinidade de nomes que a Bahia conhece.

Nesse viajar de lutas, debates, palestras, conferências, chegamos até ao perigo. Nos anos 80, nas quintas-feiras à noite, debatíamos e, então, passando pela Praça da Piedade, convidamos, ousadamente, um grupo de rapazes e moças anarquistas e um grupo de skin heads, neonazistas, sobre como viam a política ideológica e, durante três quintas-feiras; na última, abriram-se-me os olhos, percebi cacetetes e bastões de madeira em mãos de uns e outros. Tive o maior susto: poderia ter havido pancadaria e destruição do fidalgo Salão Nobre, pelo qual a Professora, Diretora Maria Dulce Calmon de Bittencourt, tinha o maior cuidado. O oposto também se deu: nos fins dos anos 90, como íamos, eu e um grupo de jovens cepianos às Semanas de Unidade, quando então conheci o Reverendo Josafá Batista dos Santos, da Igreja Anglicana, que veio depois compor o Conselho do CEPA. Um pouco adiante propus-lhe coordenar um texto sobre Teologia no Século XXI, com pastores e padres, vivos uns, mortos outros, edição bancada pela CESE. Na trajetória, o CEPA doRosário tornou-se a Geração do Cinema sem que realisticamente entendêssemos e é assim que surge Glauber Rocha, cuja vocação era para o teatro e todos os seus mais ligados passaram pelo CEPA, destacando João Carlos Teixeira Gomes – Joca – e tantos outros, cujas fotos estão na Revista CEPA Cultural (saíram 31 números) e também na Revista Logos e no livro “Um Glauber Inegável”. Há cerca de seis fotos de glauberianos cepistas.


Não esquecer Artur Orlando Mendes Caria, futuro juiz em Feira de Santana. Igualmente, Jamil Bagdede, no tempo era chamado por Glauber “Jamil Cinema Bagdede”... A andança para a arte cinematográfica foi através dos sempre cepianos José Teles de Magalhães e Luís Paulino dos Santos, estes, sim, lhe ensinaram a parte técnica. A máquina Terta Sound, tchecoslovaca, comprada foi pelo pai de Iaiá e Miriam Ribeiro, depois Machado, que era o senhor Luís de França Ribeiro da Silva, Bidu, e cuja mesa onde ambos e outros almoçaram está no Barbalho, sede administrativa do CEPA, permanente ponto central. Também no CEPA do Rosário, tivemos um grupo de jovens moças como Iaiá e Miriam Ribeiro, depois Machado, Lili Lauria, as irmãs Sentges, Elsa Mota, Ana Angélica Vergne de Abreu, Arlinda Veras. Hoje, a casa do Barbalho é propriedade de Graciela Santos Elgart, cepista e Presidente do CEPA durante dois períodos e que nos cede uma parte onde está o CEPA administrativo. Quando reabrimos o CEPA, em 13 de junho de 1981, onde destaco o sempre amigo Damário da Cruz, artista completo, poeta, fotógrafo,pintor, escritor, vimos que o CEPA na sua primeira parte tivera um mal objetivo: não ter publicado textos e, assim, entre 81 e 87, criamos editoração, publicamos jornais, mais de 100 textos, livros, antologias, inclusive livro sobre educação do hoje acadêmico emérito, Jair Santos, da Academia Baiana de Educação. Realizamos dois concursosliterários internacionais, Graciela levou aos Estados Unidos e Hungria em rede nacional de TV. Não houve antes, em movimentos culturais, um concurso internacional em três línguas: inglês, espanhol e português. O segundo concurso literário internacional veio com o dinâmico Roberto Leal Correia, atingiu todo o Brasil e Estados Unidos. Em 87, ano difícil para o CEPA, nasceu no colégio Antônio Vieira a idéia da Revista CEPA Cultural, com Antônio Bartolomeu Santos, Graciela, Eliseu Moreira, Roberto Leal Correia, Luís Germano e Davi Bernardo Ribeiro Machado, a duras penas tiramos 31 números de uma revista de porte. Devo referir que estávamos no chão no Colégio Vieira: éramos três, eu, Graciela e Eliseu. Roberto Leal estava em São Paulo. Quase fechamos, mas, com a luta pela revista, revivemos. Nova reanimação foram os Concursos Nacionais de Poesia e Prosa, que atingiram nacionalmente. Nessa época,erguemo-nos com a Revista CEPA Cultural e resolvemos fazer palestras em vários locais e, então, uma delas foi na sede do CEAO, o Centro de Estudos Afro-Orientais, no Terreiro, quando vieram para o CEPA o Reverendo Josafá, Almerindo César de Quadros, surgindo logo um antigo cepista, dos anos 60, Humberto de Argôlo, um grupo de jovens da Faculdade de Direito, com Pedro Sabino e outros, o universitário Joaquim da Costa Munduruca Neto. Criou-se então, a Revista Logos, com Ivan de Almeida, Idenilton Santos, Pietro Manfredini, Sandro Cavalcanti, Alexandro Jesus Santos. Anteriormente tivemos, entre 59-60-68, a Geração Política: Professor Renato Fiúza, Edivaldo de Brito, Walney Moraes Sarmento, posteriormente doutorado em Filosofia em Hannover, Alemanha, José Nelson Cerqueira, Luiz Gonzaga do Amaral Andrade (hoje Presidente da Petrobahia), José Hilton, Rizodalvo Menezes, Antônio Carlos Gomes de Souza, Antônio França Teixeira, Bartolomeu Landin, Tobias Tavares da Cruz, Genebaldo Correia e outros...

E, assim, entre altos e baixos, temos vindo. Com Quadros nasce o Jornal A Voz do CEPA, que atingiu cnquenta números em Março/Abril de 2011. Em nossa caminhada, conseguimos, nas quintas-feiras, espaço na Livraria da Editora Vozes que nos abriu as portas, tivemos conferências, debates, tertúlias, lançamentos de textos, tendo à frente Roberto Leal Correia, Ivan de Almeida, Alexandro, Humberto de Argôlo. Nova reviravolta: em 2000, primeiro infarto meu, fecha-não-fecha o CEPA. Melhorei, estivemos presentes até agora. Em 2007, entretanto, outro infarto meu, mas o CEPA continuou. Tivemos palestras e apoio do Cônsul do Japão, Emilton Rosa, João Eurico Mata, inteligência polimorfa, no Conselho do CEPA; na Academia Baiana de Educação, através de Leda Jesuíno e Roberto Santos, nos ajudaram concretamente. E concretamente José Nilton de Carvalho Pereira nos apoiou com a feitura de dois números do A Voz do CEPA: é o apoio do Apoio. Que mais dizer? Que haveria muito mais a tratar, lembrar e relembrar. Geraldo Leony Machado, José Martins Abbade, Antôno Constantino Pereira, Rizodalvo Menezes, Paulo César Torres, Antônio Fernando Barbosa Sacramento, cujo tio Mário Belmiro Barbosa – ou Marbelosa – pertenceu ao Conselho do CEPA, com José Siquara da Rocha, que, em 2000, abriram o Grupo de Ação Cultural e foram para a Fundação João Fernandes da Cunha. João Fernandes da Cunha, colaborador eficiente da Revista CEPA Cultural e de outros trabalhos com discrição e estima, muitas vezes, ao lhe solicitar meios, procurava, ao que me parece, um talão de cheque que certamente era pessoal e não de sua instituição; foi meu colega no Curso de Jornalismo da UFBA, na Faculdade de Filosofia, dirigida pelo grande educador Isaías Alves. Ainda temos, sua irmã e cepista fervorosa Vanda Angélica da Cunha. Adma Nunes, Rosa Valente, Ita Moreira, Magali Sarmiento, Sylvio Mattoso e Sra, Rosana Paulo. Muitos de antigamente continuam e novos vão aparecendo e Nova Geração há de surgir. Para o fim, a lembrança perene de dois homens de quem não posso me esquecer: Carlos Frederico Werneck de Lacerda e Manoel Rodrigues Pedreira, ou simplesmente Maneka Pedreira. O mesmo do então Juiz Federal, em Brasília, Aloísio Pereira, que ocupou cargos importantes no Judiciário, e que, em determinada circunstância, resolveu problema sério do CEPA. Neste arremate, vemos Walney Moraes Sarmento e Luciano Costa Santos, Doutores em Filosofia, um em Hannover na Alemanha e outro em Sorbonne, Paris – França.

Saudade de Hermano Gouveia Neto, muita saudade. Fundador da Academia Baiana de Educação e até o fim, do Conselho do CEPA e, com sua esposa Anete, nos ajudando efetivamente. O coração também guarda, com os sentimentos, estima, amizade, amorosidade no sentido mais puro, de Joalbo Oliveira e Nunginaldo Silva. Nestes dois últimos anos – 2010 – 2011, o Diretor da Faculdade Dois de Julho, Professor Josué Melo, pastor presbiteriano, nos abriu as portas e salas, o coração, e lhe somos gratos como irmãos e amigos em Cristo. Ter dentro, agostinianamente, o mais íntimo interior, aquela frase de um brasileiro legítimo: “Vale a pena chamar a muitos, ser atendido por poucos, assistir a destruição do que fizemos, recomeçar de novo, e mil vezes repetir o recomeço, com tenacidade inquebrantável”. Ruy Barbosa, na Oração aos Moços, confirma-o: “Estou abrindo o livro da minha vida, se não quiserdes aceitar como expressão fiel da realidade esta versão rigorosa de uma de suas páginas, com o que mais me consolo, recebei-a, ao menos, como um ato de fé, ou como conselho de pai a filhos, quando não como o testamento de uma carreira que poderá ter discrepado, muitas vezes, do bem, mas sempre o evangelizou com entusiasmo, o procurou com fervor e o venerou com sinceridade”.

sexta-feira, 11 de março de 2011

CEPA – ES - PROJETOS PARA 2011


CEPA – ES - PROJETOS PARA 2011

1 - Projeto de identificação de jovens talentosos, estudantes de escolas públicas, do ensino fundamental e médio,  nos 30 bairros mais violentos da grande Vitória, em comunidades de baixa renda, na Grande São Pedro, Grande Terra Vermelha,Nova Rosa da Penha, Feu Rosa, Vila Nova de Colares e Grande Vila Bethánia, onde foram implantados o programa Território da PAZ, do Ministério da Justiça. Mas se pretende alcançar todo o Estado.

Esse projeto e em parceria com a SESP- (Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social), SEDU Secretaria de Estado da Educação, através da GEJUDE - Gerência de EDUCAÇÃO JUVENTUDE E DIVERSIDADE, UFES – Universidade Federal do Espírito Santo, através da UAB – Universidade Aberta do Brasil / UFES - Ne@ad – Núcleo de Educação Aberta e a Distância


Embora o público-alvo do projeto só pretenda alcançar apenas parte do alunado, em 2010, segundo informa o setor de estatística da SEDU, estavam matriculados no Espírito Santo 672.573 alunos, no ensino fundamental e médio, em escolas da rede pública estadual, federal, municipal e particular.
E pela lei da probabilidade, estatística internacional (UNESCO), 3% dessas crianças e adolescentes seria constituída de altas habilidades/superdotados, isto é,  20.177 (3% sobre 672.573)

         RISCO DE DESVIO DE CONDUTA
                               Especialistas alertam que talentos podem ser desviados para atividades anti-sociais.  Os bandidos estão chegando primeiro a esses jovens que se despontam, levando-os a utilizar essa alta capacidade, que poderia trazer o bem para a sociedade, para fazer o mal, onde os jovens com altas habilidades/superdotados encontram no mundo do crime o desafio, a instrução e a valorização que não tiveram na escola. Os melhores resultados são encontrados quando a família é parte ativa na educação. E prioridade na aplicação imediata nas escolas dos bairros mais violentos da Grande Vitória e das maiores cidades do Estado.

Após encontrar esses estudantes talentosos, um trabalho de acompanhamento educacional será realizado nas escolas, fora do horário de aula, podendo levar a criança ou o jovem a participar de programas especiais.  

2 - JOCICA 6 – JOVEM CIENTISTA CAPIXABA, em parceria com a UFES Universidade Federal do Espírito Santo, através do CT – Centro Tecnológico/Departamento de Engenharia Elétrica e SEDU, através da Gerência de Projeto Prioritário / Plano Estratégico Nova Escola e IFES – Vitória.

LEIAM abaixo o Texto “Desperdício de Talentos no Espírito Santo 

Este texto está no blog: ongcepa-es.blogspot.com

sexta-feira, 4 de março de 2011

DESPERDÍCIO DE TALENTOS NO ESPÍRITO SANTO

DESPERDÍCIO DE TALENTOS NO
      ESPÍRITO SANTO
                                         THEODIANO BASTOS      

                           Pelo censo escolar de 2010, a SEDU – Secretária de Educação do ES, informa que estão MATRÍCULADOS  NO ENSINO FUNDAMENTAL E NO ENSINO MÉDIO,  POR  REDE ESCOLAR:
Rede Escolar Ensino Fundamental Ensino Médio Total Geral  1ª a 4ª/ Anos Iniciais 5ª a 8ª/ Anos Finais Total  Estadual 47,881 78,745 126,626 109,618 236,244 11 Federal 0 0 0 3,864 3,864 12 Municipal 213,489 139,391 352,880 141 353,021 13 Privada 32,419 28,832 61,251 18,193 79,444 14 Total 293,789 246,968 540,757 131,816 672,573 15 Fonte: Censo Escolar - 2010 - SEDU/GEIA/SEE          
Pela lei da probabilidade, estatística internacional (UNESCO), 3% dessas crianças e adolescentes seria constituída de altas habilidades/superdotados, isto é,  20.177 (3% sobre 672.573)

                                     A respeito, esclarece a Profa. Suzana Pérez, Presidente do Conselho Brasileiro de Superdotação: A estimativa da Organização Mundial da Saúde, que, por estar baseada apenas nos resultados de testes de QI, é a mais conservadora, aponta um índice de 3,5 a 5% em qualquer país. Esse índice, porém, não considera as Altas Habilidades/Superdotação em áreas não cognitivas, e nem sequer aqueles que, mesmo tendo Altas Habilidades/Superdotação em áreas cognitivas, são
superdotados do tipo criativo e, geralmente, não costumam ter escores altos em testes padronizados. No Rio Grande do Sul foi feito um estudo de prevalência, em 2001, que indicou um índice de 7,78%, considerando uma definição mais ampla de superdotação (Renzulli, 1975, 1986) e de inteligência (Gardner, 1993, 2000) e ele não deve ser muito diferente em outros estados.
                   
              
                             Pela RELEVÂNCIA SOCIAL DO PROJETO, e a fim de que seja possível levar aos 78 municípios do Estado o programa do NAAH/S - Núcleo de Atividades para Altas Habilidades/Superdotados, que funciona com recursos do MEC/SEESP/UNESCO, tenha metas e se cobre resultados.
                                
                                      Há três anos o MEC implantou nos 26 estados e no distrito federal, os Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotados – NAAH/S que funcionam com recursos do  MEC/SEESP/UNESCO.
                                       Que a gerência do programa seja entregue a um profissional com perfil de gestor, a fim de que possa implantar o Programa nos 30 Pólos em que foi dividido o Estado, em função da UAB – Universidade Aberta do Brasil, nos quais sejam  implantados 30 ASPAT -  Associação de Pais e Amigos para Apoio ao Talento  e se possível, 30 CEDET – Centro para Desenvolvimento do Potencial e Talento.
                                DIAMANTES DESCARTADOS
                                Cláudio de Moura Castro, em Veja de 07/05/08 p. 22, diz: “Estima-se que 3% da população são diamantes em meio ao cascalho e ao cristal.” E que são ignorados pela escola pública do Brasil, onde devem ser “integrados” aos demais, quando em outros países eles merecem uma atenção especial.. Os talentosos são impedidos de desabrochar no tipo de escola no  pública no Brasil  e por isso “Desajustam-se ou fingem ser medíocres, a fim de evitar conflitos e embaraços. São diamantes descartados. Jogamos no lixo essa matéria-prima que é uma propriedade pública e ninguém tem o direito de desperdiça-lo”  e estamos perdendo essa riqueza, alerta Ensino de baixa qualidade gera rebeldia em aluno superdotado, diz diretor do Ministério da Ciência e Tecnologia. E que a Rede pública tem núcleos específicos de atendimento aos superdotados.
          
                      O QUE SE ESPERA DO PROJETO
                    1) A identificação dos talentos individuais nas diversas áreas dos ensinos fundamental e médio do Estado; 2) despertar entre os jovens o espírito cientifico, facilitando a expressão de sua imaginação criadora;  3) criar condições para detectar talentos e formar empreendedores; 4) criar condições para a inserção social dos jovens talentos com prioridade para  escolas públicas, facilitando o desenvolvimento da auto estima, a formação de sua própria identidade; e criar condições de acompanhamento de desenvolvimento pessoal e formação básica dos estudantes inseridos nos programas do projeto.
                             RISCO DE DESVIO DE CONDUTA
                               Especialistas alertam que talentos podem ser desviados para atividades anti-sociais.  Os bandidos estão chegando primeiro a esses jovens que se despontam, levando-os a utilizar essa alta capacidade, que poderia trazer o bem para a sociedade, para fazer o mal, onde os jovens com altas habilidades/superdotados encontram no mundo do crime o desafio, a instrução e a valorização que não tiveram na escola. Os melhores resultados são encontrados quando a família é parte ativa na educação. E prioridade na aplicação imediata nas escolas dos bairros mais violentos da Grande Vitória e das maiores cidades do Estado.

                         OBSTÁCULOS A SUPERAR:
                              O academicismo emperra o andamento dos projetos na área. “eles (os professores de sala de aula e equipes técnicas de educação básica. São esses os educadores com quem as crianças contam)  não podem ficar todo tempo esperando os acadêmicos destrincharem suas questões polêmicas, traduções, divergências e pontos de vista. Eles precisam começar a agir, imediatamente, pois as crianças crescem depressa, e seu potencial não pode esperar”, alerta a  Profa. Zenita Guenther
                                   “Escola é como empresa; se não buscar a eficiência com método e competência, ela não virá. Precisa dimensionar a demanda, estabelecer metas, cronogramas e acompanhar resultados” E Para que os mais dotados se tornem em esteios da sociedade, ou desempenhem o papel que deles se espera, faz-se necessário dispensar-lhes cuidados especiais. O problema dos mais dotados é de tal importância que só esforços conjugados da sociedade e dos governos poderão resolvê-los eficientemente” Helena Antipoff

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THEODIANO BASTOS é presidente do CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação e escritor